O investimento em fundos imobiliários chamou a atenção de muita gente nos últimos tempos. No entanto, muitos investidores ainda erram na forma como investem.
Afinal, é preciso ter alguns cuidados na hora de escolher o fundo, bem como no modo como fazer os seus investimentos. Abaixo separamos os 10 maiores erros que você não pode cometer na hora de investir em FIIs.
1 – Avaliar apenas Dividendos
Os dividendos são o principal atrativo de um fundo imobiliário. Por isso é comum que ele seja analisado com mais carinho. Entretanto, é preciso compreender que você não pode tomar só ele por base.
Afinal, alguns acontecimentos isolados podem elevar o dividendo no curto prazo, como o aumento no valor do aluguel, ou até mesmo a venda de um imóvel.
Todavia, para ter sustentabilidade no longo prazo é preciso analisar o crescimento da taxa de vacância, pois se ela estiver crescente, pode acontecer de em algum momento o fundo deixar de ser atraente, visto que esse aumento elevará o custo e diminuirá a receita.
2- Não ler os relatórios de gestão
Praticamente todos os Fundos Imobiliários divulgam os relatórios gerenciais. Alguns não o fazem, e por isso, devem ser evitados, uma vez que possuem menos transparência.
Ainda que pareça algo chato e maçante, ler os relatórios gerenciais é praticamente uma obrigação, pois você ficará por dentro do que está acontecendo no fundo, e por isso, não estará dando um tiro no escuro na hora de investir.
3 – Não entender a relação entre índices e setores
Outro erro cometido por quem investe em fundos imobiliários é não entender a relação entre índices e setores. Isso quer dizer que avaliar os indicadores como vacância, dividend yield é bom, mas não é o suficiente.
Imagine, por exemplo, quem estava apenas com fundos imobiliários que investem em shopping na carteira na chegada da pandemia. Certamente acabou tendo um grande prejuízo na ocasião.
Por isso, é preciso avaliar além dos indicadores o setor que o fundo investe e a diversificação adotada por ele.
4 – Não diversificar corretamente
Diversificação é a palavra de ordem no mundo dos investimentos. Por isso, não diversificar é um grande erro cometido. Quando você fica exposto somente a um fundo ou setor correrá um risco muito maior.
Afinal, se o setor for mal, as chances de você ir mal são muito maiores. Isso traz muito mais fragilidade para sua carteira de investimentos.
Portanto, procure sempre investir em vários fundos diferentes, priorizando aqueles de setores distintos para minimizar ainda mais o risco do investimento.
5 – Ignorar o valor patrimonial do fundo
Como as cotas dos fundos são negociadas em Bolsa de Valores é comum que elas se valorizem ou desvalorizem de acordo com a lei da oferta e procura.
Em vista disso, podem ter momentos em que as cotas ficam mais caras do que o seu valor real, ou seja, estão acima do valor patrimonial que o fundo possui.
Por isso, para você saber se a ação está cara ou barata é preciso usar o indicador P/VPA que nada mais é que o preço da ação dividido pelo valor patrimonial.
Quanto mais próximo de 1 esse indicador estiver, mais justo está o valor da cota. Se o valor estiver acima de 1 quer dizer que o preço está sendo negociado com ágio, já se estiver abaixo, o preço está com desconto.
6 – Ignorar a gestão do fundo
A gestão de um fundo é essencial para garantir o seu sucesso no longo prazo. Por isso, ao ignorá-la você está correndo um grande risco.
O ideal é avaliar qual é a proposta do fundo, quem é a equipe que faz a sua gestão, quais foram os resultados obtidos e qual estratégia está sendo adotada pelos gestores.
Tudo isso ajuda a escolher fundos que tenham boas perspectivas futuras, evitando cair em alternativas insustentáveis a longo prazo.
7 – Acreditar que os FIIs corrigem linearmente pela inflação
Muitos investidores acreditam que as cotas se valorizarão linearmente pela inflação, ou seja, vão crescer sempre. E isso não é uma verdade.
Afinal, o mercado de imóveis possui uma dinâmica própria, e por isso é essencial avaliar quais são os ativos que fazem parte daquele determinado fundo.
Por exemplo, uma laje corporativa em São Paulo responde diferente do que um shopping no Rio de Janeiro ou um hospital em Belo Horizonte.
Além disso, há setores que podem ser mais afetados por uma crise, como aconteceu com hotéis e shoppings durante a pandemia de Covid-19. Assim sendo, entenda que o preço das cotas não será linearmente crescente.
8 – Comprar FIIs que “estão na moda”
Um grande erro que um investidor pode cometer no momento de investir em um FII é escolher um fundo que “está na moda”. Pois, ao seguir o efeito manada, você pagará bem mais caro pelo ativo.
Por isso, ao ver que há uma grande euforia sobre um fundo, analise mais profundamente os indicadores, veja se realmente é um bom momento para entrada e deixe a razão falar mais alto que a emoção nesse momento.
9 – Não avaliar o risco do FII
A análise de risco é importante principalmente se você tem um perfil mais conservador e não deseja colocar o seu capital em jogo. Por isso, antes de investir é preciso avaliar quais são os ativos que compõem o fundo.
Por exemplo, os fundos de papel são mais seguros, mas por outro lado também são menos rentáveis, já os fundos de tijolo são menos seguros e podem ser mais rentáveis.
Fazer essa ponderação entre risco e retorno é essencial para saber exatamente o risco que estará correndo em um investimento.
10 – Usar FII como reserva de emergência
Por fim, um outro erro bem comum é investir em um FII sem ter uma reserva de emergência constituída. Esse é um valor que você precisa ter para usar em algum imprevisto quando ele acontecer, ou até mesmo para pagar o seu custo de vida por um determinado tempo.
Recomenda-se que a reserva de emergência seja de ao menos 6 meses do seu custo de vida mensal, e ela precisa ser aplicada em um ativo de resgate automático sem riscos.
Somente depois de ter a sua reserva de emergência é que você deverá começar a investir em um fundo de investimento imobiliário.
O investimento em fundos imobiliários chamou a atenção de muita gente nos últimos tempos. No entanto, muitos investidores ainda erram na forma como investem.
Afinal, é preciso ter alguns cuidados na hora de escolher o fundo, bem como no modo como fazer os seus investimentos. Abaixo separamos os 10 maiores erros que você não pode cometer na hora de investir em FIIs.
1 – Avaliar apenas Dividendos
Os dividendos são o principal atrativo de um fundo imobiliário. Por isso é comum que ele seja analisado com mais carinho. Entretanto, é preciso compreender que você não pode tomar só ele por base.
Afinal, alguns acontecimentos isolados podem elevar o dividendo no curto prazo, como o aumento no valor do aluguel, ou até mesmo a venda de um imóvel.
Todavia, para ter sustentabilidade no longo prazo é preciso analisar o crescimento da taxa de vacância, pois se ela estiver crescente, pode acontecer de em algum momento o fundo deixar de ser atraente, visto que esse aumento elevará o custo e diminuirá a receita.
2- Não ler os relatórios de gestão
Praticamente todos os Fundos Imobiliários divulgam os relatórios gerenciais. Alguns não o fazem, e por isso, devem ser evitados, uma vez que possuem menos transparência.
Ainda que pareça algo chato e maçante, ler os relatórios gerenciais é praticamente uma obrigação, pois você ficará por dentro do que está acontecendo no fundo, e por isso, não estará dando um tiro no escuro na hora de investir.
3 – Não entender a relação entre índices e setores
Outro erro cometido por quem investe em fundos imobiliários é não entender a relação entre índices e setores. Isso quer dizer que avaliar os indicadores como vacância, dividend yield é bom, mas não é o suficiente.
Imagine, por exemplo, quem estava apenas com fundos imobiliários que investem em shopping na carteira na chegada da pandemia. Certamente acabou tendo um grande prejuízo na ocasião.
Por isso, é preciso avaliar além dos indicadores o setor que o fundo investe e a diversificação adotada por ele.
4 – Não diversificar corretamente
Diversificação é a palavra de ordem no mundo dos investimentos. Por isso, não diversificar é um grande erro cometido. Quando você fica exposto somente a um fundo ou setor correrá um risco muito maior.
Afinal, se o setor for mal, as chances de você ir mal são muito maiores. Isso traz muito mais fragilidade para sua carteira de investimentos.
Portanto, procure sempre investir em vários fundos diferentes, priorizando aqueles de setores distintos para minimizar ainda mais o risco do investimento.
5 – Ignorar o valor patrimonial do fundo
Como as cotas dos fundos são negociadas em Bolsa de Valores é comum que elas se valorizem ou desvalorizem de acordo com a lei da oferta e procura.
Em vista disso, podem ter momentos em que as cotas ficam mais caras do que o seu valor real, ou seja, estão acima do valor patrimonial que o fundo possui.
Por isso, para você saber se a ação está cara ou barata é preciso usar o indicador P/VPA que nada mais é que o preço da ação dividido pelo valor patrimonial.
Quanto mais próximo de 1 esse indicador estiver, mais justo está o valor da cota. Se o valor estiver acima de 1 quer dizer que o preço está sendo negociado com ágio, já se estiver abaixo, o preço está com desconto.
6 – Ignorar a gestão do fundo
A gestão de um fundo é essencial para garantir o seu sucesso no longo prazo. Por isso, ao ignorá-la você está correndo um grande risco.
O ideal é avaliar qual é a proposta do fundo, quem é a equipe que faz a sua gestão, quais foram os resultados obtidos e qual estratégia está sendo adotada pelos gestores.
Tudo isso ajuda a escolher fundos que tenham boas perspectivas futuras, evitando cair em alternativas insustentáveis a longo prazo.
7 – Acreditar que os FIIs corrigem linearmente pela inflação
Muitos investidores acreditam que as cotas se valorizarão linearmente pela inflação, ou seja, vão crescer sempre. E isso não é uma verdade.
Afinal, o mercado de imóveis possui uma dinâmica própria, e por isso é essencial avaliar quais são os ativos que fazem parte daquele determinado fundo.
Por exemplo, uma laje corporativa em São Paulo responde diferente do que um shopping no Rio de Janeiro ou um hospital em Belo Horizonte.
Além disso, há setores que podem ser mais afetados por uma crise, como aconteceu com hotéis e shoppings durante a pandemia de Covid-19. Assim sendo, entenda que o preço das cotas não será linearmente crescente.
8 – Comprar FIIs que “estão na moda”
Um grande erro que um investidor pode cometer no momento de investir em um FII é escolher um fundo que “está na moda”. Pois, ao seguir o efeito manada, você pagará bem mais caro pelo ativo.
Por isso, ao ver que há uma grande euforia sobre um fundo, analise mais profundamente os indicadores, veja se realmente é um bom momento para entrada e deixe a razão falar mais alto que a emoção nesse momento.
9 – Não avaliar o risco do FII
A análise de risco é importante principalmente se você tem um perfil mais conservador e não deseja colocar o seu capital em jogo. Por isso, antes de investir é preciso avaliar quais são os ativos que compõem o fundo.
Por exemplo, os fundos de papel são mais seguros, mas por outro lado também são menos rentáveis, já os fundos de tijolo são menos seguros e podem ser mais rentáveis.
Fazer essa ponderação entre risco e retorno é essencial para saber exatamente o risco que estará correndo em um investimento.
10 – Usar FII como reserva de emergência
Por fim, um outro erro bem comum é investir em um FII sem ter uma reserva de emergência constituída. Esse é um valor que você precisa ter para usar em algum imprevisto quando ele acontecer, ou até mesmo para pagar o seu custo de vida por um determinado tempo.
Recomenda-se que a reserva de emergência seja de ao menos 6 meses do seu custo de vida mensal, e ela precisa ser aplicada em um ativo de resgate automático sem riscos.
Somente depois de ter a sua reserva de emergência é que você deverá começar a investir em um fundo de investimento imobiliário.